Pai nosso
A oração mãe de todas
as outras orações é, como tudo em Deus, muito simples, como o céu em noite de
lua clara, se não tivermos a capacidade de prestar atenção não vemos a grandeza,
beleza e magia do mistério.
Todos se perguntavam:
“como devemos rezar?”
O mestre da alegria e
simplicidade, como uma criança sorrindo responde:
“pai nosso que está no
céu, santificado seja o teu nome”, como quem vê um irmão em todos ele chama o
seu pai de nosso Pai; nos dando graça de
amar, honrar e servir a este pai que nos ama como filhos. É assim que eu o
reino de Deus, amor, vem, quando o amarmos, honra-lo e servi-lo. Por isso o invocamos.
“venha a nós o vosso
reino”, Ah! E este virá. Como o sol vem a cada manhã, assim ser irmão de todos
nos faz espera-lo com alegria e gratidão. E como ser grato? Ora assim...
“seja feita a tua
vontade assim na terra como no céu”, e porque fazer a vontade do pai na terra
como no céu? Por que lá há alegria. porque há alegria no céu? Por que a vontade
de Deus é feita, e ela supera a nossa, com nosso egoísmo, que muitas vezes nos
faz feliz enquanto uma multidão chora, sofre. Egoísmo que guarda para amanhã o
que o outro precisa hoje. Por isso se reza:
“O pão nosso de cada
dia, dai-nos dai hoje” ‘cada dia tem suas preocupações, não vos preocupeis com
o amanhã’ (Mt 6,25-34), mas que ‘pão’ é esse? Espiritual ou material? Ora simplesmente os
dois, não se pode ter harmonia numa balança desequilibrada, não só para eu ou
você, mas para o que é nosso, ‘ai de mim se não evangelizar’(1cor 9,16), ‘do que adianta rezar
para o faminto deixa-lo com fome’ e
guardar na dispensa o pão, o eu, para amanhã? A dispensa do coração e da casa,
devem se esvaziar, para se encher. Porque como seremos perdoados?
Se clamamos: “perdoai
nossas ofensas, assim como perdoamos a quem nos ofendeu”, mas que pai rancoroso
não? Coloca condições para amar, perdoar, mas não é isso, o pai sabe que
tomamos consciência do que pedimos vivendo o que se pede. Por que quem não
perdoa se fecha, fica cego ao perdão que é dado.
Ao dizer: “não nos deixei
cair em tentação” parece que esse pedido nunca foi ouvido pelo pai, mas não é
isso, não é que não iremos cair, pecar, é que pode ocorrer de cairmos e não
querer mais nos erguer, achar normal o pecado que nos destrói e nos ilude. Essa
é a tentação, a soberba, de querer viver sem ele. Nosso pai.
Por fim dizemos: “livrai-nos do mal”, o ultimo
pedido é amplo e nos lembra que o Bem ainda não possui toda a terra e que o
‘mal’ ‘ronda como um leão a nos devorar’.
Deus é harmonia, Deus é
plenitude, não faz nada pra mim ou você, faz para nós, tudo que e faz é para se
completar com outro, um quebra cabeça sem fim, que sempre precisará de uma peça
muito importante, você!
Parafraseando o Padre Pio 'o Pai Nosso é como um
colar de perolas, se lhe quebra uma conta todas as outras caem com ela, se tirar um
pedido todos os outros caem, não se sustenta'.
Referência: Santo
Agostinho, “A oração Dominical”.
que imagem fofinhaa, Tutss
ResponderExcluirUuuouuU tb achei ela muito bonitcha, de uma singeleza e pureza sem igual!!!! matutissssssssssss!!! :)
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