sexta-feira, 16 de junho de 2017

Não faça guerra!

                                    Não faça guerra!

Ah! Se fosse mais fácil, se fosse mais automático oouu... No improviso, tudo seria mais bonito? Penso que não.

Tudo isso para falar de paz, de superação, de se superar, de não permitir que nada, absolutamente nada seja motivo de guerra.

Taaa... guerra parece ser algo do Talibã, do Estado Islâmico, do Trump?
Não!! É coisa nossa, de gente, ou melhor, de desgente, não faça guerra pelo desgente, ia dizer neologismo, mas tudo bem, quem sou eu para isso, não sou um imortal da academia de letras, bom e Deus me livre da imortalidade, ‘prefiro uma vida de humano no lugar certo, que uma vida de deus (imortal) no lugar errado’ para parafrasear o Homero, na sua odisseia. Deixem-me ir, em PAZ! J
Se fosse mais fácil ou automático seriamos mais CPU, sem vida, sem fogo nas entranhas, sem desejo, sem Eros e assim corríamos o grande risco de ‘bugar’, de não ser ágape e ver o que seria assiiiim... tão prático e corriqueiro se transforma em algo tão triste, tão insosso, tão des-graçado.

Então sabemos bem! Não é fácil, não é improviso nem mecânico, assim tudo torna mais divino nossa paz, Deus tem nos dado o sagrado dever de não perder a paz por causa do joio, como diria Francisco, papa, “cuida do trigo e não perca a paz por causa do joio” (exortação apostólica Alegria do Evangelho). Sim cuida, cuida de não ser como quem lhe fez isso ou aquilo, cuida dele inclusive, cuida por ser ‘papa’, ou seja, pontífice, feitor de pontes, pontes de paz, quem faz ponte é para chegar ou outro, sim a todo outro, mesmo o outro que lhe tire a vida, nada é motivo para quebrar pontes, nem as razões mais razoáveis, nem a verdade que parece mais forte, porque? Pelo simples motivo de ser amor, de ser cristão!

De seguir o homem de Nazaré, o carpinteiro divino, que fez arte, arte é paz, arte tem o poder de nos levar a outra dimensão, ou melhor, a outro plano, ao céu... Mas por favor... eu estou falando de arte! Ele fez! E a prova é cruz, a horrenda cruz, a lembrança mais forte da humanidade, sim maior, maior que holocausto, maior que preconceitos e crenças, falsas crenças! Por ter sido o homem que “passou fazendo o bem” (Atos 10,38), ninguém passou pela terra fazendo apenas e nada menos que o bem, por isso há outra lembrança mais horrenda e injusta? Não, não existe!

Mas lembro mais uma vez esse fato, que diz a fé católica, aah a fé católica, tão bela quanto esquecida... Trago a fé católica por ser ela quem lembra desse fato de forma real todos os dias em seus altares, por que para ela “é mais fácil  o mundo viver sem o sol que sem a sacrifício eucarístico” (padre Pio), mas um sacrifício que não para na cruz vai até a vida, por que a cruz é passagem, é onde a morte morre!! É onde de fato fica claro que nada, NADA! É motivo para guerrear, seja contra Golias, inimigo público, seja contra quem ta do lado, sim! Do lado, porque o que mais ofende a fé cristã é o cristão que guerreia contra outro cristão, nessa guerra não há mártires. Só existe inferno! Ou seja, distância do amor, de Deus!

Só para ficar claro só quero falar de paz!

Só quero dizer que nada é motivo, nada, já disse? Perdão, digo outra vez, para ser exercitado, por que como também já disse paz não se improvisa nem é fácil. Nada ser maior que a paz é obvio, mas somos chamados a entender que nada é motivo para a guerra!!! Nada é motivo para guerrear, para elevar a voz, por que o amo, o amor “não irrita, não se julga OFENDIDO”, o amor deve ser como o amor, Jesus, que não elevou a voz... “Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca” Is 53, 7.

Entender isso é algo tão forte e belo quanto difícil de ser, viver! Entender que para Jesus nem a vida em xeque-mate foi motivo para a guerra!
Nos faz amor Pai! Nos faz pontífices! Promotores de Paz que nada seja motivo para a guerra!


Alan Veloso 













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